quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Por uma surpresa – Tiê

Surpresas são sempre incríveis quando acontecem. Aquele momento que a vida parece estar caminhando como sempre e de repente: uma mensagem, uma ligação, uma espera na frente do trampo, uma flor, um presente, um beijo, sei lá, qualquer surpresa já faz com que o coração bata um pouco mais forte.

O fato de ser surpreendido por alguém seja um amigo, namorado ou mesmo “alguém que está conhecendo melhor”, sempre faz com que fiquemos com um sorriso bobo no rosto.

É engraçado com a vida é realmente um aprendizado! Um ano atrás, aposto e ganho, que as coisas estariam bem diferentes e talvez eu já não estivesse conhecendo mais ninguém.

Conforme as coisas vão acontecendo com a gente, vamos crescendo ou aprendendo a lidar com as situações que aparecem na nossa vida.

Já fiz muitas surpresas e até hoje me lembro bem da primeira delas. Os amigos sempre dizem que sou criativo pra esse tipo de coisas, mas eles são amigos, né? Agora sou eu quem está aceitando surpresas e mesmo que seja um simples “Oi” quando menos se espera, já está valendo o mesmo que se eu recebesse um carro de presente.


Tem uns dias em que a gente quer sentir
Tanta coisa que o jeito é tentar descobrir”


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Skyfall – Adele

Esse foi um final de semana que poderia ter sido um pouco maior. Como um bom brasileiro, deixei tudo pra última hora em relação ao Oscar 2013. Dos nove filmes indicados ao prêmio máximo do cinema, até sexta-feira só tinha assistido um e mesmo sem ter assistido aos outros “Argo” já era o meu preferido e que bom que era.
 
Pra começar a colocar a casa em ordem comecei com "Skyfall" que tentei ver, sem sucesso, duas vezes no cinema e duas vezes em casa! Já estava escrito que a música tema, cantada e escrita por Adele iria levar o prêmio de melhor canção. Sem dúvidas "007 – Operação Skyfall" é um dos melhores filmes da franquia de James Bond que completa 50 anos do agente.
 
Depois de toda a tensão de "Skyfall", comecei a corrida com os filmes indicados ao prêmio máximo. “Indomável Sonhadora” emociona desde o começo. Um filme sem muitos recursos com atores nada conhecidos e uma pequena notável de cinco anos de idade, capaz de deixar no chinelo muita atriz com mais de 30 anos de carreira. Aos nove anos de idade, a pequena Quvenzhané Wallis, já entrou pra história do cinema como a atriz mais nova a ser indicada ao prêmio de Melhor Atriz!
 
“O Lado bom da vida” me surpreendeu. De todos era o que menos me empolgava. Lembrava muito do Bradley Cooper em filmes como “Se beber não Case” (os dois) “Maluca paixão”, “Esquadrão Classe A” e tals. Os dramas e paixões do filme me remeteram a tantos outros que assisti na “Sessão da Tarde”. Nos créditos finais apostava no prêmio de Trilha Sonora, mas me espantei quando vi a ausência do mesmo na lista dos indicados.
 
A história do “presidente mais querido dos Estados Unidos”, apesar de muito boa, é um ótimo remédio para insônia. Pra mim, mesmo não sendo o meu favorito, “Linclon” tinha todas as chances pra levar o prêmio de Melhor Filme. A única certeza que eu tinha quando o filme acabou era que Daniel Day-Lewis era o cara que ia ganhar o prêmio de Melhor Ator. Apesar de gostar muito da Sally Field, a eterna Noviça Voadora (ou a mãezona Norah Walker de “Brothers & Sisters”), ia ser uma tarefa bem difícil desbancar outras atrizes indicadas ao mesmo prêmio.
 
Quando terminei de assistir “Os Miseráveis”, com lágrimas nos olhos, fiquei muito na dúvida se o musical não ganharia a minha preferência para o prêmio de Filme. Apesar de achar um pouco arrastado, o filme me emocionou em diversas partes. Bastou apenas uma pequena sequencia pra que eu apostasse o que fosse que Anne Hathaway ganharia o prêmio de Atriz Coadjuvante. Ainda bem que não fiz a mesma coisa com o figurino.
 
Quando li sobre “Amour” e vi o trailler, confesso que fiquei com medo de assistir o filme. Não pela possibilidade de ser um filme ruim (eu sabia que não poderia ser), mas por eu estar passando por um momento bem delicado em casa. Em diversos momentos entrei em estado de choque e simplesmente não conseguia comentar absolutamente nada. Emmanuelle Riva ganhou meu coração e minha admiração. Na metade do filme eu já tinha esquecido da minha preferência pela pequena Quvenzhané. Quando entraram os créditos, só pensei num “Como assim acabou?”. Mas depois entendi tudo e três filmes depois, quando fui dormir, chorei (e muito).
 
Depois do final perturbador de “Amour”, parti pra leveza e sensibilidade de “Aventuras de Pi”. É difícil acreditar que o filme foi gravado inteiramente em estúdio e que tínhamos no bote salva-vidas, uma zebra, uma hiena, um chimpanzé e um tigre inteiramente feitos em computação gráfica. Terminei de ver o filme boquiaberto e como não esperava muito do mesmo, me surpreendi MUITO!
 
Fugindo um pouco da lista dos indicados ao prêmio máximo, resolvi assistir um filme que não me fizesse pensar muito! Então o play foi dado em “Hitchicock”. Filme que concorria a apenas um prêmio (cabelo e maquiagem) e mesmo assim foi muito equivocado! Não que merecesse o prêmio, mas senti falta da indicação do Anthony Hopkins como melhor ator.
 
Outro filme indicado apenas em uma categoria e que valeu muito ter assistido foi “As sessões”.  A Indicação de Helen Hunt para melhor atriz coadjuvante foi mais que digna. Poucas atrizes iriam conseguir ser tão naturais dentro de uma personagem tão simples e ao mesmo tempo tão complexo. Em várias cenas o meu pensamento era só “Que foda isso!”, “Meu, que cena é essa!”. Mais um ator foi injustiçado na indicação para melhor ator. Pra mim, foi impossível não se emocional com John Hawkes no papel do jornalista Mark O'Brien.
 
Mesmo com uma receita conhecida “Django Livre” tem seu valor. Mesmo se não fosse divulgado que o filme é do Tarantino, seria impossível falar outro nome, se perguntassem que era o diretor. Tarantino tem sua marca e consegue se superar a cada filme.
 
Faltou tempo pra poder assistir “A Hora mais escura”, que depois de “O Lado bom da vida”, era o que menos fazia a minha cabeça. Bom, fica pra hoje, ou pra qualquer dia outro dia dessa semana! (Talvez na quarta que a novela e o BBB não mais curtos, hehehehehe).
 

"This is the end
Hold your breath and count to ten"

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Confesso – Ana Carolina

Mas olha... Difícil achar uma música que consiga te descrever em alguns momentos, mas CONFESSO que essa está dizendo tudo!

Sim, sou um carente, apaixonado e inseguro! Já falei muito disso aqui e sei que tudo isso é por conta de toda a minha eterna procura por alguém que eu possa dividir as minhas coisas e que queira dividir as suas coisas comigo!

Sei que todo mundo passa por momentos bons e ruins! Não quero ser a pessoa que serve apenas para os momentos bons, também quero estar perto e tentar ajudar nas horas ruins (nem que seja só pra sentar ao lado e ouvir os desabafos dos dias de trabalho, das brigas com a família e amigos e etc...).

Essa minha procura até pode parecer simples, afinal, quem não quer a mesma coisa?? Pois bem, posso fazer uma lista de amigos que também procuram a mesma coisa, mas como disse, são amigos. Quero alguém pra ir ao cinema, pra ouvir meus desabafos, pra desabafar comigo quando precisar, pra me roubar um abraço na hora do “Até mais” e principalmente, que eu posso acordar com um beijo, passar a noite junto, essas coisas!

A vida vai colocando a gente em algumas situações que às vezes é preciso parar um pouco pra pensar no significado! Às vezes é só um degrau para o próximo desafio, às vezes é sim pra mexer com a gente e começam e terminam totalmente sem explicações! Mas vamos combinar que: “Pra que explicações?”. Tem coisas que não precisam disso!

Talvez esse seja o meu maior problema, querer que tudo tenha uma explicação, um “Por quê?”. Chego a me sentir como a minha mãe e paro pra pensar que é isso mesmo! Ela foi, por anos, a minha única referência e agora preciso cortar de vez esse cordão e começar a perceber que às vezes as coisas acontecem exatamente como tem que acontecer e nada nem ninguém vai mudar isso... Mesmo querendo muito!


“Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas, mas eu sempre quero mais..."

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Just the way you are – Bruno Mars

Às vezes uma música diz muita coisa. Às vezes uma música diz tudo. Mas ás vezes, parece que alguém conversou com você e escreveu uma letra com cada detalhe que você falou. Nesse caso faltou um pouquinho do mal humor... mas não tem problema, esse fica só pra mim!

Sempre fico muito confuso com as coisas que eu sinto (acho que a terapia tá começando a me fazer falta) e sempre tento ser o mais camaleão possível! É uma mistura de querer, medo e insegurança que PELAMORDEDEUS!

Toda a minha vontade é de ser bem claro, mas sempre paro pra perceber todos os sinais a minha volta sempre acho a resposta para a pergunta que ainda nem fiz.

Não tenho como não pensar na minha terapeuta (ai que saudade) e dar um passo de cada vez! Mas Oh! Você é incrível do jeito que você é!


“And when you smile,
The whole world stops and stares for awhile"

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Marcha da Quarta-Feira de Cinzas – Elis Regina

Acabou! O que aconteceu, aconteceu! As ruas já estão vazias, as pessoas já rasgaram a fantasia, os salões já varreram os confetes e as serpentinas. Já sabemos quem ganhou o carnaval no Rio e em São Paulo. A vida volta ao normal.

Não posso negar que esse carnaval foi bem bacana, mas podia ter sido muito melhor... Tá, foi minha culpa! Me empolguei querendo todos os blocos pra mim e por isso não dei a atenção devida ao que estava sentindo e querendo! Deixei a folia me levar e afoguei minhas vontades!

Agora é voltar da folia, tirar a fantasia e a maquiagem, tomar banho e voltar pra vida real! Depois, toda essa “tristeza” do que se fez (ou não fez) passa e a alegria volta pra vida!


“No entanto é preciso cantar
mais que nunca e preciso cantar pra alegrar a cidade”


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Let’s have a kiki - Scissor Sisters

Em meados de 2012 eu fui a uma baladinha aqui São Paulo, famosa pelos seus shows de drag queens. Em meio a tantas apresentações, gostei muito de uma em especial! No dia seguinte já fui atrás pra saber que música era aquela e quem cantava!

Claro que depois de uma noite inteira de bala, só me lembrava do Kiki, da música. No Google tentei achar a música de todas as maneiras e NADA!

Semanas depois, bingo! ACHEEEEIIIIIII!! Let´s Have a Kiki??

A minha primeira impressão era que essa seria como tantas Drag Music que conheci, faz um tremendo sucesso na pista e só! LEDO ENGANO!

A minha segunda melhor série norte americana na atualidade, Glee, fez uma performance simplesmente INCRÍVEL! Em um episódio com a participação de Sarah Jessica Parker, Lea Michele e Chris Colfer fiseram um dos melhores mashup da série!

Realmente “Let’s have a Kiki?” não é só uma Drag Music, é uma Drag Music que, por conta da sua coreografia, conquistou muita gente...


"A kiki is a party
For calming all your nerves"