Surpresas são sempre incríveis quando acontecem. Aquele
momento que a vida parece estar caminhando como sempre e de repente: uma
mensagem, uma ligação, uma espera na frente do trampo, uma flor, um presente,
um beijo, sei lá, qualquer surpresa já faz com que o coração bata um pouco mais
forte.
O fato de ser surpreendido por alguém seja um amigo,
namorado ou mesmo “alguém que está conhecendo melhor”, sempre faz com que
fiquemos com um sorriso bobo no rosto.
É engraçado com a vida é realmente um aprendizado! Um ano
atrás, aposto e ganho, que as coisas estariam bem diferentes e talvez eu já não
estivesse conhecendo mais ninguém.
Conforme as coisas vão acontecendo com a gente, vamos
crescendo ou aprendendo a lidar com as situações que aparecem na nossa vida.
Já fiz muitas surpresas e até hoje me lembro bem da primeira
delas. Os amigos sempre dizem que sou criativo pra esse tipo de coisas, mas
eles são amigos, né? Agora sou eu quem está aceitando surpresas e mesmo que
seja um simples “Oi” quando menos se espera, já está valendo o mesmo que se eu
recebesse um carro de presente.
“Tem uns dias em
que a gente quer sentir Tanta coisa que o jeito é tentar descobrir”
Esse foi um final de semana que poderia ter sido um pouco
maior. Como um bom brasileiro, deixei tudo pra última hora em relação ao Oscar 2013.
Dos nove filmes indicados ao prêmio máximo do cinema, até sexta-feira só tinha
assistido um e mesmo sem ter assistido aos outros “Argo” já era o meu preferido
e que bom que era.
Pra começar a colocar a casa em ordem comecei com "Skyfall"
que tentei ver, sem sucesso, duas vezes no cinema e duas vezes em casa! Já
estava escrito que a música tema, cantada e escrita por Adele iria levar o
prêmio de melhor canção. Sem dúvidas "007 – Operação Skyfall" é um dos melhores
filmes da franquia de James Bond que completa 50 anos do agente.
Depois de toda a tensão de "Skyfall", comecei a corrida com os
filmes indicados ao prêmio máximo. “Indomável Sonhadora” emociona desde o
começo. Um filme sem muitos recursos com atores nada conhecidos e uma pequena
notável de cinco anos de idade, capaz de deixar no chinelo muita atriz com mais
de 30 anos de carreira. Aos nove anos de idade, a pequena Quvenzhané Wallis, já
entrou pra história do cinema como a atriz mais nova a ser indicada ao prêmio
de Melhor Atriz!
“O Lado bom da vida” me surpreendeu. De todos era o que
menos me empolgava. Lembrava muito do Bradley Cooper em filmes como “Se beber
não Case” (os dois) “Maluca paixão”, “Esquadrão Classe A” e tals. Os dramas e
paixões do filme me remeteram a tantos outros que assisti na “Sessão da Tarde”.
Nos créditos finais apostava no prêmio de Trilha Sonora, mas me espantei quando
vi a ausência do mesmo na lista dos indicados.
A história do “presidente mais querido dos Estados Unidos”,
apesar de muito boa, é um ótimo remédio para insônia. Pra mim, mesmo não sendo
o meu favorito, “Linclon” tinha todas as chances pra levar o prêmio de Melhor Filme.
A única certeza que eu tinha quando o filme acabou era que Daniel Day-Lewis era
o cara que ia ganhar o prêmio de Melhor Ator. Apesar de gostar muito da Sally
Field, a eterna Noviça Voadora (ou a mãezona Norah Walker de “Brothers &
Sisters”), ia ser uma tarefa bem difícil desbancar outras atrizes indicadas ao
mesmo prêmio.
Quando terminei de assistir “Os Miseráveis”, com lágrimas
nos olhos, fiquei muito na dúvida se o musical não ganharia a minha preferência
para o prêmio de Filme. Apesar de achar um pouco arrastado, o filme me
emocionou em diversas partes. Bastou apenas uma pequena sequencia pra que eu
apostasse o que fosse que Anne Hathaway ganharia o prêmio de Atriz Coadjuvante.
Ainda bem que não fiz a mesma coisa com o figurino.
Quando li sobre “Amour” e vi o trailler, confesso que fiquei
com medo de assistir o filme. Não pela possibilidade de ser um filme ruim (eu
sabia que não poderia ser), mas por eu estar passando por um momento bem
delicado em casa. Em diversos momentos entrei em estado de choque e
simplesmente não conseguia comentar absolutamente nada. Emmanuelle Riva ganhou
meu coração e minha admiração. Na metade do filme eu já tinha esquecido da
minha preferência pela pequena Quvenzhané. Quando entraram os créditos, só
pensei num “Como assim acabou?”. Mas depois entendi tudo e três filmes depois,
quando fui dormir, chorei (e muito).
Depois do final perturbador de “Amour”, parti pra leveza e sensibilidade
de “Aventuras de Pi”. É difícil acreditar que o filme foi gravado inteiramente
em estúdio e que tínhamos no bote salva-vidas, uma zebra, uma hiena, um chimpanzé
e um tigre inteiramente feitos em computação gráfica. Terminei de ver o filme
boquiaberto e como não esperava muito do mesmo, me surpreendi MUITO!
Fugindo um pouco da lista dos indicados ao prêmio máximo, resolvi
assistir um filme que não me fizesse pensar muito! Então o play foi dado em “Hitchicock”.
Filme que concorria a apenas um prêmio (cabelo e maquiagem) e mesmo assim foi
muito equivocado! Não que merecesse o prêmio, mas senti falta da indicação do Anthony
Hopkins como melhor ator.
Outro filme indicado apenas em uma categoria e que valeu
muito ter assistido foi “As sessões”.A
Indicação de Helen Hunt para melhor atriz coadjuvante foi mais que digna.
Poucas atrizes iriam conseguir ser tão naturais dentro de uma personagem tão
simples e ao mesmo tempo tão complexo. Em várias cenas o meu pensamento era só “Que
foda isso!”, “Meu, que cena é essa!”. Mais um ator foi injustiçado na indicação
para melhor ator. Pra mim, foi impossível não se emocional com John Hawkes no
papel do jornalista Mark O'Brien.
Mesmo com uma receita conhecida “Django Livre” tem seu
valor. Mesmo se não fosse divulgado que o filme é do Tarantino, seria impossível
falar outro nome, se perguntassem que era o diretor. Tarantino tem sua marca e
consegue se superar a cada filme.
Faltou tempo pra poder assistir “A Hora mais escura”, que
depois de “O Lado bom da vida”, era o que menos fazia a minha cabeça. Bom, fica
pra hoje, ou pra qualquer dia outro dia dessa semana! (Talvez na quarta que a
novela e o BBB não mais curtos, hehehehehe).
"This is the
end Hold your
breath and count to ten"
Mas olha... Difícil achar uma música que consiga te
descrever em alguns momentos, mas CONFESSO que essa está dizendo tudo!
Sim, sou um carente, apaixonado e inseguro! Já falei muito disso
aqui e sei que tudo isso é por conta de toda a minha eterna procura por alguém
que eu possa dividir as minhas coisas e que queira dividir as suas coisas
comigo!
Sei que todo mundo passa por momentos bons e ruins! Não
quero ser a pessoa que serve apenas para os momentos bons, também quero estar
perto e tentar ajudar nas horas ruins (nem que seja só pra sentar ao lado e
ouvir os desabafos dos dias de trabalho, das brigas com a família e amigos e
etc...).
Essa minha procura até pode parecer simples, afinal, quem
não quer a mesma coisa?? Pois bem, posso fazer uma lista de amigos que também
procuram a mesma coisa, mas como disse, são amigos. Quero alguém pra ir ao
cinema, pra ouvir meus desabafos, pra desabafar comigo quando precisar, pra me
roubar um abraço na hora do “Até mais” e principalmente, que eu posso acordar
com um beijo, passar a noite junto, essas coisas!
A vida vai colocando a gente em algumas situações que às
vezes é preciso parar um pouco pra pensar no significado! Às vezes é só um
degrau para o próximo desafio, às vezes é sim pra mexer com a gente e começam e
terminam totalmente sem explicações! Mas vamos combinar que: “Pra que
explicações?”. Tem coisas que não precisam disso!
Talvez esse seja o meu maior problema, querer que tudo tenha
uma explicação, um “Por quê?”. Chego a me sentir como a minha mãe e paro pra
pensar que é isso mesmo! Ela foi, por anos, a minha única referência e agora
preciso cortar de vez esse cordão e começar a perceber que às vezes as coisas
acontecem exatamente como tem que acontecer e nada nem ninguém vai mudar
isso... Mesmo querendo muito!
“Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas, mas eu sempre quero mais..."
Às vezes uma música diz muita coisa. Às vezes uma música diz
tudo. Mas ás vezes, parece que alguém conversou com você e escreveu uma letra
com cada detalhe que você falou. Nesse caso faltou um pouquinho do mal humor...
mas não tem problema, esse fica só pra mim!
Sempre fico muito confuso com as coisas que eu sinto (acho
que a terapia tá começando a me fazer falta) e sempre tento ser o mais camaleão
possível! É uma mistura de querer, medo e insegurança que PELAMORDEDEUS!
Toda a minha vontade é de ser bem claro, mas sempre paro pra
perceber todos os sinais a minha volta sempre acho a resposta para a pergunta
que ainda nem fiz.
Não tenho como não pensar na minha terapeuta (ai que
saudade) e dar um passo de cada vez! Mas Oh! Você é incrível do jeito que você
é!
“And when
you smile, The whole
world stops and stares for awhile"
Acabou! O que aconteceu, aconteceu! As ruas já estão vazias,
as pessoas já rasgaram a fantasia, os salões já varreram os confetes e as serpentinas.
Já sabemos quem ganhou o carnaval no Rio e em São Paulo. A vida volta ao normal.
Não posso negar que esse carnaval foi bem bacana, mas podia
ter sido muito melhor... Tá, foi minha culpa! Me empolguei querendo todos os
blocos pra mim e por isso não dei a atenção devida ao que estava sentindo e
querendo! Deixei a folia me levar e afoguei minhas vontades!
Agora é voltar da folia, tirar a fantasia e a maquiagem,
tomar banho e voltar pra vida real! Depois, toda essa “tristeza” do que se fez
(ou não fez) passa e a alegria volta pra vida!
“No entanto é preciso cantar
mais que nunca e preciso cantar pra alegrar a cidade”
Em meados de 2012 eu
fui a uma baladinha aqui São Paulo, famosa pelos seus shows de drag queens. Em
meio a tantas apresentações, gostei muito de uma em especial! No dia seguinte
já fui atrás pra saber que música era aquela e quem cantava!
Claro que depois de
uma noite inteira de bala, só me lembrava do Kiki, da música. No Google tentei
achar a música de todas as maneiras e NADA!
Semanas depois,
bingo! ACHEEEEIIIIIII!! Let´s Have a Kiki??
A minha primeira
impressão era que essa seria como tantas Drag Music que conheci, faz um
tremendo sucesso na pista e só! LEDO ENGANO!
A minha segunda
melhor série norte americana na atualidade, Glee, fez uma performance
simplesmente INCRÍVEL! Em um episódio com a participação de Sarah Jessica Parker,
Lea Michele e Chris Colfer fiseram um dos melhores mashup da série!
Realmente “Let’s
have a Kiki?” não é só uma Drag Music, é uma Drag Music que, por conta da sua
coreografia, conquistou muita gente...