É engraçado como basta muito pouco pra gente se envolver com
alguém, seja um novo amigo ou uma nova paixão e depois que nos envolvemos, o
novo amigo se torna um irmão e a nova paixão se torna um novo amor.
Tinha prometido me segurar mais nessas minhas entregas e a
duras penas venho conseguido fazer isso direitinho, sempre paro pra pensar que,
como quando estamos a prendendo a andar, devemos dar um passo por vez, se a
gente se jogar, muito provavelmente, perderemos o equilíbrio e a queda é certa!
Quando acontece da gente querer se mostrar mais presente,
quando a vontade de estar perto é cada vez maior, quando a gente se pega
pensando em alguém durante o dia, “FUDEU”. Quando tudo isso se mistura com uma
pitada de medo, aí a coisa começa a ficar difícil. Não é um medo de perder, não
acho que se possa perder o que nunca teve, mas é um medo de enfrentar um
relacionamento, de decepcionar a pessoa, de se decepcionar.
Certo dia, todo esse medo se foi. Ficou uma vontade maluca
de estar perto, de cuidar, de ser cuidado, de poder ouvir todas as angustias
que tem pra dizer, poder dizer todas as minhas angustias, poder abraçar e dizer
que tudo vai passar e “Eu estou aqui pra você”, poder ouvir a mesma coisa,
enfim... estar simplesmente um ao lado do outro em todos os momentos.
Me sinto um pouco estranho escrevendo tudo isso. Há alguns
meses, me sentia como dentro de uma casca que não permitia que eu pudesse
sentir mais nada disso. Tinha pensado que todos esses meus sentimentos de
carinho, afeto, paixão entre outros, tinham ido por água abaixo e que tinha me
tornado uma pessoa mais racional e menos emotiva.
Ledo engano, tudo isso só estava adormecido.
“I'll stand by you, won't let nobody hurt you.
I'll stand by you!!"
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