quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Todo amor que houver nessa vida – Cazuza

Uma música que começa com “Eu quero a sorte de um amor tranquilo”, não poder ser menos que maravilhosa. Quem nunca sonhou com essa sorte? Eu por exemplo nunca tive!

Meus amores sempre foram aqueles que chegam avassaladores, que me faziam você tremer só de pensar na pessoa, e a boca ficava seca só com o toque do telefone! Não que isso me fizesse repensar qualquer coisa, muito pelo contrário, sempre achei que era assim mesmo! Com o passar do tempo, a gente cresce e descobre que as coisas não são bem assim!

Quero a sorte de um amor maduro! Quero a sorte de amor adulto! Quero a sorte de um amor apaixonado!

Com muita conversa e muita terapia (sim, faço terapia!), aprendi que às vezes fazemos um longo caminho até chegar a um lugar chamado relacionamento! Às vezes esse caminho até pode ser curto, mas em geral, ele é longo e tem-se que ter fôlego.

“E se eu achar a tua fonte escondida                                                   
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não”


Tenho tentado ter fôlego, mas com todo esse fôlego, vem também o medo de caminhar tanto e perceber que o final do caminho, não tem um relacionamento, tem só uma história que demorou muito mas, “não é dessa vez!”.

Quero a sorte de um amor encontrado de maneira inusitada e não ter o sofrimento de perder o que ainda nem tive!


“Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida”


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