Esse foi um final de semana que poderia ter sido um pouco
maior. Como um bom brasileiro, deixei tudo pra última hora em relação ao Oscar 2013.
Dos nove filmes indicados ao prêmio máximo do cinema, até sexta-feira só tinha
assistido um e mesmo sem ter assistido aos outros “Argo” já era o meu preferido
e que bom que era.
Pra começar a colocar a casa em ordem comecei com "Skyfall"
que tentei ver, sem sucesso, duas vezes no cinema e duas vezes em casa! Já
estava escrito que a música tema, cantada e escrita por Adele iria levar o
prêmio de melhor canção. Sem dúvidas "007 – Operação Skyfall" é um dos melhores
filmes da franquia de James Bond que completa 50 anos do agente.
Depois de toda a tensão de "Skyfall", comecei a corrida com os
filmes indicados ao prêmio máximo. “Indomável Sonhadora” emociona desde o
começo. Um filme sem muitos recursos com atores nada conhecidos e uma pequena
notável de cinco anos de idade, capaz de deixar no chinelo muita atriz com mais
de 30 anos de carreira. Aos nove anos de idade, a pequena Quvenzhané Wallis, já
entrou pra história do cinema como a atriz mais nova a ser indicada ao prêmio
de Melhor Atriz!
“O Lado bom da vida” me surpreendeu. De todos era o que
menos me empolgava. Lembrava muito do Bradley Cooper em filmes como “Se beber
não Case” (os dois) “Maluca paixão”, “Esquadrão Classe A” e tals. Os dramas e
paixões do filme me remeteram a tantos outros que assisti na “Sessão da Tarde”.
Nos créditos finais apostava no prêmio de Trilha Sonora, mas me espantei quando
vi a ausência do mesmo na lista dos indicados.
A história do “presidente mais querido dos Estados Unidos”,
apesar de muito boa, é um ótimo remédio para insônia. Pra mim, mesmo não sendo
o meu favorito, “Linclon” tinha todas as chances pra levar o prêmio de Melhor Filme.
A única certeza que eu tinha quando o filme acabou era que Daniel Day-Lewis era
o cara que ia ganhar o prêmio de Melhor Ator. Apesar de gostar muito da Sally
Field, a eterna Noviça Voadora (ou a mãezona Norah Walker de “Brothers &
Sisters”), ia ser uma tarefa bem difícil desbancar outras atrizes indicadas ao
mesmo prêmio.
Quando terminei de assistir “Os Miseráveis”, com lágrimas
nos olhos, fiquei muito na dúvida se o musical não ganharia a minha preferência
para o prêmio de Filme. Apesar de achar um pouco arrastado, o filme me
emocionou em diversas partes. Bastou apenas uma pequena sequencia pra que eu
apostasse o que fosse que Anne Hathaway ganharia o prêmio de Atriz Coadjuvante.
Ainda bem que não fiz a mesma coisa com o figurino.
Quando li sobre “Amour” e vi o trailler, confesso que fiquei
com medo de assistir o filme. Não pela possibilidade de ser um filme ruim (eu
sabia que não poderia ser), mas por eu estar passando por um momento bem
delicado em casa. Em diversos momentos entrei em estado de choque e
simplesmente não conseguia comentar absolutamente nada. Emmanuelle Riva ganhou
meu coração e minha admiração. Na metade do filme eu já tinha esquecido da
minha preferência pela pequena Quvenzhané. Quando entraram os créditos, só
pensei num “Como assim acabou?”. Mas depois entendi tudo e três filmes depois,
quando fui dormir, chorei (e muito).
Depois do final perturbador de “Amour”, parti pra leveza e sensibilidade
de “Aventuras de Pi”. É difícil acreditar que o filme foi gravado inteiramente
em estúdio e que tínhamos no bote salva-vidas, uma zebra, uma hiena, um chimpanzé
e um tigre inteiramente feitos em computação gráfica. Terminei de ver o filme
boquiaberto e como não esperava muito do mesmo, me surpreendi MUITO!
Fugindo um pouco da lista dos indicados ao prêmio máximo, resolvi
assistir um filme que não me fizesse pensar muito! Então o play foi dado em “Hitchicock”.
Filme que concorria a apenas um prêmio (cabelo e maquiagem) e mesmo assim foi
muito equivocado! Não que merecesse o prêmio, mas senti falta da indicação do Anthony
Hopkins como melhor ator.
Outro filme indicado apenas em uma categoria e que valeu
muito ter assistido foi “As sessões”. A
Indicação de Helen Hunt para melhor atriz coadjuvante foi mais que digna.
Poucas atrizes iriam conseguir ser tão naturais dentro de uma personagem tão
simples e ao mesmo tempo tão complexo. Em várias cenas o meu pensamento era só “Que
foda isso!”, “Meu, que cena é essa!”. Mais um ator foi injustiçado na indicação
para melhor ator. Pra mim, foi impossível não se emocional com John Hawkes no
papel do jornalista Mark O'Brien.
Mesmo com uma receita conhecida “Django Livre” tem seu
valor. Mesmo se não fosse divulgado que o filme é do Tarantino, seria impossível
falar outro nome, se perguntassem que era o diretor. Tarantino tem sua marca e
consegue se superar a cada filme.
Faltou tempo pra poder assistir “A Hora mais escura”, que
depois de “O Lado bom da vida”, era o que menos fazia a minha cabeça. Bom, fica
pra hoje, ou pra qualquer dia outro dia dessa semana! (Talvez na quarta que a
novela e o BBB não mais curtos, hehehehehe).
"This is the end
Hold your breath and count to ten"
Essa música é tudo mesmo! Adorooo! rs
ResponderExcluirbjos