quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Folhetim – Luiza Possi

Olha, seu fosse mais velho e tivesse tido o prazer de conhecer Chico Buarque, ia jurar que ele escreveu essa música pensando nos meus casos de amor...

Muitos desses casos, nem chegam a serem casos de verdade! São meras ilusões que me deixo levar apenas por uma mensagem enviada, um beijo no canto da boca e um abraço mais apertado.

Nesse momento esqueço-me de mim, jogo areia na minha vida e me esqueço dos meus planos. Apago tudo o que queria, só pra poder ficar ali do lado da pessoa que eu acho que é o amor da minha vida!

Depois, no dia seguinte, a minha página está rasgada, descartada e queimada. Volto pra minha realidade e me deparo com uma pessoa que largou tudo e nem tem mais planos para os próximos dias. Todas as vontades se foram!

Até que ponto vale a pena largar de tudo para viver uma suposta vida de amor? Tenho me perguntado isso quase que todos os dias. Olho pela janela em busca de uma resposta e a única coisa que penso é que não sei ser diferente.

Mas como posso ser diferente? Esse sou eu! Quero cuidar, colocar no colo, me mostrar a pessoa mais importante e no final, me mostro como a pessoa mais chata e insegura que existe...

Enfim... Se acaso me quiseres, sou dessas pessoas que só dizem sim, mesmo que na manhã seguinte, nem contes até vinte e te afasta de mim...


"E te farei, vaidoso, supor
Que és o maior e que me possuis."


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