Vinte e quatro horas é pouco se você for levar em conta 25
palcos com 900 atrações. É bem difícil conseguir se dividir e assistir a tudo o
que se quer. Na minha programação priorizei os shows e intervenções o que logo
de cara já descartei as pistas de música eletrônica e os teatros. Mesmo assim,
muita coisa ficou de fora da minha programação graças aos horários e distância
dos palcos.
Do Viaduto do Chá, era possível assistir aos irmãos Fratelli
atravessar pendurados em cabos de aço, do prédio da Prefeitura para o Shopping Light.
Foi sensacional. Um pouco antes acompanhei o inicio dos cortejos de maracatu,
afoxé e etc.
Dalí corri para pegar o finalzinho do show do “Raça Negra”
na República e valeu a pena. Voltei à infância
quando cheguei na República e ouvi o coro de “Cheia a manias, toda dengosa, menina
bonita, sabe que é gostosa...”. Saí dali para uma volta e fui parar no Largo do
Arouche.
Com uma roupa escura, várias tatuagens no braço e de bota no
pé, Luiz Caldas me fez perder o show da Gal.
Ainda não sei se foi melhor eu ter ficado ali e ouvido
sucessos que me faziam dançar, ou seu era eu ter corrido para a Julio Prestes e
ter ouvido os grandes sucessos da voz doce e suave de Gal Costa.
"E eu te farei as vontades
Direi meias verdades sempre à meia luz..."
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