Eu tinha acabado de
entrar na Faculdade quando houve um show do Paulinho Moska no auditório, promovido
para rádio. Quase no final do show, Moska começou a contar a história da
próxima música que ia cantar.
Contou como conheceu
um cantor uruguaio e se apaixonou por uma letra dele. Em seguida, Moska tocou
as primeiras notas no violão e em seguida começou a cantar A Idade do Céu.
No final do show,
ali na porta do auditório uma barraquinha vendia o novo CD e eu logo tratei de
ir comprar e aproveitando que também era aluno de Rádio e TV, tratei logo de
levar o cd pra ele autografar.
Ainda na fila, ouvi
uma conversa dele com um professor falando um pouco mais daquele cantor que era
seu amigo e chegou até a fazer uma participação em seu cd com a música “Dos Colores: Blanco y Negro”.
Depois de ouvir
novamente A Idade do Céu e conhecer Dos Colores, fui atrás de conhecer esse cantor
e pronto, nasceu mais um fã.
Anos passaram e
graças a uma mudança de agenda, Jorge Drexler foi chamado para encerrar a
Virada Cultural do último final de semana. Ao mesmo tempo em que fiquei
muito feliz por isso, fiquei desesperado, pois sabia que não ia conseguir
assisti-lo. Bom, talvez eu pegasse o finalzinho do show se eu corresse assim
que acabasse o show da Fafá de Belém no Largo do Arouche.
Fafá fez um show
maravilhoso e ao acabar, não tive nem forçar para correr até à Estação Júlio
Prestes. Perdi o show do Drexler, mas ganhei um show que foi tomado por grandes
emoções no Arouche.
Bom, só me resta
aguardar uma outra vinda do Drexler ao Brasil, ou quem sabe não o assisto em
algum show pela Espanha, né??
"Tu boca roja en la mía,
La copa que gira en mi mano,
Y mientras el vino caía"
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